Chefes do tráfico em Manaus conhecidos como Gringo e Chico Rato estão entre os mortos em megaoperação no Rio

  • 31/10/2025
(Foto: Reprodução)
RJ divulga lista de mortos em megaoperação Traficantes do Amazonas estão entre os mortos na megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (31) pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e pelo secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, em vídeo divulgado no perfil oficial do governo no Instagram. A operação, deflagrada na terça-feira (28), foi a mais letal da história do estado, segundo números confirmados pelo Palácio Guanabara. Ao todo foram 119 pessoas mortas, 133 presos; 10 menores apreendidos; 118 armas apreendidas (91 são fuzis); e 14 artefatos explosivos apreendidos. Até a atualização mais recente desta reportagem, foram confirmadas as mortes de sete traficantes do Amazonas, mas apenas dois tiveram as identidades divulgadas: Douglas Conceição de Souza, o “Chico Rato”, e Francisco Myller Moreira da Cunha, conhecido como "Gringo", apontados pelo governador do Rio de Janeiro como chefes do tráfico em Manaus. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do AM em tempo real e de graça Quem é "Chico Rato" Chico Rato tinha 32 anos e um histórico de mortes na bagagem. Em 2018, ele foi preso pelo homicídio qualificado dos irmãos Isaías dos Santos Rabelo e Hilmes Souza Rabelo Filho, crime ocorrido no dia 4 de dezembro de 2017 em Manaus. Em 2019, a Justiça do Amazonas o condenou a 40 de anos de prisão. Douglas já cumpria pena, no regime semiaberto, pelo crime de porte ilegal de arma. Ele ainda respondia a outra ação do Ministério Público, acusado da morte de uma pessoa no bairro Tancredo Neves, no dia 1º de agosto de 2017. À época da prisão, o então delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Juan Valério, afirmou que Chico Rato era o chefe do tráfico no Tancredo Neves. A polícia também afirmou que ele era próximo do narcotraficante e um dos lideres da extinta facção Família do Norte (FDN), João Branco. Nos anos finais, o grupo criminoso estreitou laços com o Comando Vermelho (CV), facção a qual Chico Rato passou a integrar e crescer dentro da hierarquia criminosa. Douglas Conceição de Souza, o “Chico Rato”, um dos mortos na megaoperação no Rio de Janeiro. Erlon Rodrigues/PC-AM Quem é "Gringo" Francisco Myller Moreira da Cunha, conhecido como “Gringo”, era natural de Eirunepé, no interior do Amazonas, e completou 32 anos um dia antes da megaoperação. Segundo a Justiça do Amazonas, Gringo estava foragido desde abril de 2024, quando um mandado de prisão foi expedido após condenação a 34 anos e 10 meses pelos crimes de homicídio e organização criminosa. De acordo com o Inquérito Policial que originou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas, no dia 8 de agostos de 2021, Gringo e outras cinco pessoas invadiram a casa de um homem identificado como Samuel Paz de Andrade e o executaram com vários tiros. A vítima estava dormindo em seu quarto e não teve chances de defesa. O crime foi motivado por brigas de facções. Francisco Myller Moreira da Cunha, conhecido como “Gringo”. Reprodução/Redes Sociais Nomes de mortos começam a ser divulgados A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro divulgou, na manhã desta sexta-feira (31), parte da lista com os nomes de mortos na megaoperação da polícia do Rio de Janeiro nos complexos da Penha e do Alemão na terça-feira (28). Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, dos 117 suspeitos mortos na Operação Contenção, 99 já foram identificados. Desses, 78 tinham histórico criminal (homicídio, tráfico de drogas, etc), sendo que 42 tinham mandados de prisão em aberto. Entre os chefes mortos estão: DG, chefe do tráfico na Bahia (BA); FB, chefe do tráfico na Bahia (BA); Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA); PP, chefe do tráfico do Pará (PA); Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus (AM); Gringo, chefe do tráfico em Manaus (AM); Russo, chefe do tráfico em Vitória (Espírito Santo); Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás (GO); Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí (GO). Entre os mortos identificados, 39 são de outros estados (13 do Pará, 7 do Amazonas, 6 a Bahia, 4 do Ceará, 4 de Goiás, 3 do Espírito Santo, 1 do Mato Grosso e 1 da Paraíba). Objetivo era desarticular o CV A operação, que envolveu 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, tinha como objetivo desarticular o Comando Vermelho e cumprir cerca de 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão. A ofensiva resultou em confrontos intensos, especialmente na Serra da Misericórdia, onde dezenas de corpos foram encontrados por moradores e levados até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, para facilitar o reconhecimento. Moradores relatam cenas de horror. “Eu moro aqui há 58 anos. Nunca vi isso. Vai ser difícil esquecer. Essa cena aqui pra mim foi trágica”, disse uma moradora. Outro comparou o cenário a uma catástrofe natural: “A cidade tá igual tragédia, como quando tem tsunami, terremoto, com corpo espalhado em cima do outro”. Imagem de drone mostra corpos levados a praça no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 29 de outubro de 2025. Ricardo Moraes/Reuters

FONTE: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2025/10/31/seis-pessoas-do-amazonas-estao-entre-os-mortos-em-megaoperacao-no-rio-diz-governador-claudio-castro.ghtml


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